Zeus subordinado

Para enfrentar os castigos das Moiras caprichosas,

Implorei a clemência e o auxilio do próprio Zeus.

Ele que é o genitor das agentes mais poderosas.

Do Destino regente de toda humanidade em breus.

Mas descobri que até o Grande Deus do Olimpo,

Também aos seus caprichos está subordinado.

Apenas o interpreta com seu juízo mais limpo,

Passando aos mortais o seu parecer decifrado.

Mas nem sempre às duas jarras ele faz consulta.

E quando não o faz, nos entrega à própria sorte.

De modo que à deusa Fortuna cabe a conduta,

De nos conduzir à vitória ou à mais triste morte.

Se do nascimento fora predestinado a ser Rei.

Seu próprio destino já fora bem antes traçado.

Sendo o pai das Moiras seu pedido devia ser lei.

E deveria pelas deusas jamais ser ignorado.

Mas o seu grandioso poder também tem limites.

Se o "Destino" é um deles tenho que me conformar.

Mas se sua infinita bondade no meu eu influintes.

Minha gratidão venho aqui para lhe apresentar.

Ó grande Júpiter! Como querem os povos romanos.

Guardião dos deuses e protetor dos fracos mortais.

Dessa vida sou uma hóspede com defeitos humanos.

A reivindicar a justiça para os meus direitos sociais.

Se não pode fazer nada para o meu Destino alterar.

Que interceda por mim junto à grade deusa Fortuna.

Pra acalmar minhas dores e do meu peito vir aliviar.

Esse peso do medo que meu coração importuna.

És o deus soberano que paira sobre todo o universo.

E controla os raios das ameaçadoras tempestades.

Receba aqui o pedido mesmo que meio controverso.

E me protejas do mal, pois tuas são as potestades.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 03/12/2020
Reeditado em 03/12/2020
Código do texto: T7127057
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