A vigilante dos lamentos noturnos

Atenta e vigilante sempre foi a ninfa Maya
A Plêiade grega das noites mais escuras.
Vela o templo e os portões das sepulturas.
E pede ao deus Hermes pra ficar de tocaia.

A esse seu filho deu uma difícil missão.
Sondar os rumos do destino do seu pai.
O grande Zeus para saber como ele vai.
Através da magia e poder de adivinhação.

Ficou sabendo que Zeus anda indisposto.
Apesar da força do seu corpo escultural.
Sucumbiu ao poder do mais terrivel mal.
E emudeceu para o seu maior desgosto.

Mas à noite ela ouve os ais dos moribundos.
Como a rebelar-se contra a triste escuridão.
É quando o barulho do sangue em pulsação.
Reverbera os seus lamentos mais profundos.

Talvez assim lhes chegue logo a informação.
Que Zeus dorme pra se curar completamente.
Que ele calou pra respirar mais calmamente.
Para que Maya possa acalmar seu coração.

Adriribeiro/@adri.poesias
 
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 01/01/2021
Reeditado em 13/02/2021
Código do texto: T7149676
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