Os silêncios que devoram

Os silêncios que devoram

Olhos se cruzam

Mas, eles não se encaram.

Almas colidem

Mas, elas não se escutam.

O silêncio devora a cena

Retirando as armaduras do protagonista

Máscaras se partiram

Quando pisaram nos seus sentimentos.

O homem se cansou dele

A mulher desistiu de si mesma

Corações foram escravizados

Porque a imaturidade cobra

E você sabe disso muito bem.

Lembra dos momentos em que você se julgava?

Lembra dos momentos em que você se culpava?

Lembra dos momentos que você queria falar

Mas não conseguia dizer uma palavra?

Só quem lembra é quem passa.

Acessando os pedaços do seu coração em 50%

Desaba!

Reflete!

Transborda!

Eu sei que doi, mas você sabe que passa.

Você é forte!

A mulher que caiu em mar de decepções ontem

É a mesma que aprendeu a nadar hoje.

Abraçando a sua alma em 100%

Coloca para fora o que sente

Por que você segura as suas lágrimas?

Chorar não é errado

Errado é fingir que o seu coração não sente nada.

Lágrimas expõem as nossas fraquezas

Mas lavam as nossas almas.

Eles partiram o seu coração

Mas fortaleceram a sua alma

Nada é por acaso

Tudo na vida vem para ensinar.

Em breve, a segunda parte desse poema.

Rafael Silvaa
Enviado por Rafael Silvaa em 01/02/2021
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