Pista

Pois que me queira bem , o vinho!

Que faça carinho na alegria morta

Meu coração bate na porta

Da aura manhã que eu desconheço!

A alegria tem um preço

Que a rosa já calcula quanto vale

E mesmo que me valha o que quero

Colho cemitério entre os cacos!

Meu coração bate tambor entre os arcos

Que se oprimem, na vasta vigilância

de não ser egoísta

E como bate forte nessa pista

Haverá um elo

entre o cego e o equilibrista,

Onde o álcool possa ser contaminado!

Pelo caminho que tenho

O que por aqui venho,

Rogo a Deus,

De mim não desista!

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 28/08/2022
Reeditado em 01/05/2024
Código do texto: T7593347
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