Calabouço do inferno

A morte sonda o castelo

O rei traz a sua maldição

O algoz chega com o martelo

Pra executar a destruição

O sangue escorre até a cova

A guilhotina tá na ativa

O cão cheirando a carne nova

Que pulsa parecendo viva

O diabo chega com correntes

Pra arrastar as podres almas

Hienas sorriem contentes

E o coveiro muito trabalha

Cheirando enxofre se aproxima

A besta fera pra matar

Nervosa e muito faminta

Cheiro de carniça no ar

A voz do horror se ouve ao fundo

Vermes comendo o que restou

Os corvos espreitam o imundo

E alí mais um caixão chegou!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 14/10/2022
Código do texto: T7627238
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