As doze badaladas

No negrume dessa fria noite abismal

O silêncio sepulcral finalmente é quebrado

Pelo agouro desse horrendo misterioso animal

Que se arrasta no cemitério pútrido fechado

Oh, almas inquietas ele ordena que despertem!

Já é chegada a hora da grande redenção!

Que os mausoléus podres agora não se fechem

Pois já vem chegando alí mais um novo caixão!

No grito de horror dessa cripta sangrenta

Ouço o urrar do diabo sedento do mal odioso

Um cárcere maldito suspira em morte lenta

As carnes pultrefatas desse verme maldoso

E as hordas de malditos chegaram lentamente

A sorte está lançada, no domínio do mal

E vejo todo sangue descer pela escada

quente

O fim do desgraçado, um horrível animal

Vermes ali caminham , comendo toda a carniça

A carne ainda quente, é um novo banquete

E o uivo de um lobo espalha a grande notícia

Então os corvos bebem o sangue no tapete!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 17/11/2022
Código do texto: T7651824
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