Horror Matutino(Poema 35)

Horror Matutino

Era um grande horror em todas as manhãs

De agosto, setembro e outubro, as mesmas

Marcas indeléveis de susto e fantasmagoria.

Eram sempre as mesmas marcas de susto e poder]

Que os desencarnados tem diante de si, quem pode

Culpá-los por serem tão devotados ao susto?

Portas que se fecham, janelas que nunca abrem,

Cheiros indistintos e fortes, o horror matutino

Mescla-se as emoções e cheiros distintos.

Que não sejam espíritos luciferianos que

Promovem tal banquete de sensações,

Que sejam apenas velhas almas cansadas

Da caminhada eterna do Destino e Evolução.

Neste horror matutino vivem todos os

Homens e mulheres que desprezam

O mundo do espírito e que sempre

Dizem que toda alma não passa

De uma abstração da mente!

Martinschongauer
Enviado por Martinschongauer em 02/01/2023
Reeditado em 19/04/2023
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