Volúpia

Ah! Como te amei!

Sei que amei-te, assim, de peito aberto

Do jeito mais intenso e mais profundo…

E quis me transportar para o teu mundo

Mas pra não fazer-te mal saí de perto…

E velando-te dum espaço equidistante

Com ânsias de sentir-te por inteiro…

Tornei-te o meu tormento verdadeiro

Olhando-te, sempre estática e vigilante

Guardei-te feito gárgula sobre o umbral

E, assim, não te esqueci por um instante

Desejei-te com a volúpia duma amante

Mas amei-te da maneira mais angelical

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 03/01/2023
Reeditado em 03/01/2023
Código do texto: T7685889
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