Crucificado na Morte

Desde o negro salão escuto as passadas

nos piores pesadelos de Jotunheim,

Horror infinito passa a galope de ceifa em riste

pisando as minhas asas negras crucificadas no nada.

Não consigo sonhar, apenas recordar o mundo físico

de Midgard, guardado por Jord, a Deusa guardiã.

Tenebroso e sublime, abandonei gloriosamente

sem conhecer o horror nas crinas agitadas de Valhalla.

Um guerreiro de expressão ensanguentada de morte,

sem escudo, nu de vida e de sonhos tácteis e com razão

Hel a Deusa do inferno cavalga na minha mente desprotegida

Grita:" Eu sou a morte!" Recordo-me então que sou o Amor!"

Sessenta e Nove Sugestões Poeticas
Enviado por Sessenta e Nove Sugestões Poeticas em 15/03/2023
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