Tristo Criste

No trono cerúleo do desespero me assento,

Sob a melodia da chuva, dança a solidão e deságua meu lamento.

Famílias ceiam num silêncio cinzento,

A briga dos desafortunados ecoa como um canto fatal.

Um dia comum, transmutado pela sombra do Natal,

No obscuro palco da vida, a tragédia dança sem pudor,

Enquanto a esperança desfalece, e o desespero se avoluma com fervor.

Aleph Creep
Enviado por Aleph Creep em 23/12/2023
Código do texto: T7960574
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