OS REIS E OS PROFETAS CAP UM

OS REIS E OS PROFETAS

CAPÍTULO PRIMEIRO – 21 JUL 21

Por alguma razão pouco explicada,

Queria Israel tomar dos Filisteus

A fortaleza de Gibbethon, perto do mar

E após a morte à traição do Rei Nadabe,

Seguiu Baasha a guerra começada,

Já no ano três de Asah, rei dos Judeus,

Mas foi forçado o cerco a levantar

Embora a hostilidade não se acabe.

Então mudou sua capital para Tirzah,

Considerada mais segura que Shequem

E prosseguiu com as lutas na fronteira,

Entre os dois reinos, por todo o seu reinado.

Vinte e quatro anos combateu ao rei Asah,

Para nenhum total vitória vem,

Que se pudesse contar por derradeira,

Sempre mantido o combate atribulado.

Na longa luta Judá defendia a Jehovah

E o povo de Israel a idolatria,

Mas Gibbethon foi então em paz deixada,

Até erguer-se em Israel novo profeta,

Jeú ou Yehu, que se dirigirá

Ao rei, que nos muros de Tirzah se defendia,

A proclamar-lhe a profecia enviada,

Por não cumprir de Deus a voz dileta.

Assim Jeú, filho de Hanani, manifestou:

“Rei Baasha, escuta a voz de Deus:

Anos atrás, te levantei do pó

Para ser rei sobre o povo de Israel;

A tua tropa inteiramente exterminou

A descendência de Jeroboão. Dos seus

Nada restou, nem um parente só,

Nem em Shequem e nem no alto de Bethel.

Eu esperava de ti a gratidão,

Mas repetiste todos os pecados

Com que fez se desviasse a Israel

E adorassem a Asherah e os Baalim,

Igual fez teu predecessor, Jeroboão.

Seus filhos foram por ti exterminados,

Mas prosseguiste em sua obra de fel:

Destino idêntico te preparo assim!...

Do mesmo modo que a ti eu suscitei,

Levantarei um novo príncipe do povo,

Que fará contigo o mesmo que fizeste,

Exterminando toda a tua descendência.

Quem estiver na cidade, eu matarei

E os cães o comerão. Farão de novo

O que fizeram com os que abandonaste

Da prole de Jeroboão, sem ter clemência!