ALGUMAS, APENAS...

Meu corpo perecível se alimenta do concreto e morre, mas minh'alma do abstrato poético, e se torna eterna.

Rasgo o véu da noite para encontrar seu rosto, mas apenas uma estrela me sorri constrangida enquanto a lua se esconde sob as nuvens.

Sou apenas um desses vates errantes que fazem poesias para rostos sorridentes e corações delirantes.

Na verdade, não é doce morrer no mar, mas vale a pena nele navegar sem rumo até deparar com o horizonte.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 09/09/2010
Código do texto: T2486705
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.