POSSES DO POETA

POSSES DO POETA

O poeta nunca será pobre

enquanto, em seu ofício,

tange sobre a lâmina dos mares,

leves naus sob luar veterano,

levando ao fundo, em rica alcova,

alfombrada de linhos e de sedas,

seus amores, suas musas, suas amantes.

Mas será pobre como fora antes,

Ao tempo que o estro dorme,

quando volta a ser

um pobre mortal ser humano.

230811 – Afonso Martini

Vejam só a inspiração da querida amiga poetisa Ana!

Querida poetisa, que bela interação que me deixa orgulhoso.

Mil agradecimentos por me dares essa deferência. Amei de verdade!

O POETA TEM RIQUEZA NA POBREZA!

O poeta tem riqueza na pobreza

E, como ninguém, ousa sonhar

Sem ter banquetes sobre a mesa

Nem palácios à beira mar.

Seus versos bem guardados,

Por seu coração amante do luar

À maior das joias comparados,

Um dia, ao mundo, vai revelar!

A sua infindável riqueza

Está nas coisas mais singelas

Da natureza nos traz a beleza

E pinta as mais belas aquarelas

O poeta tem riqueza na pobreza!

Ana Flor do Lácio

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 23/08/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3176711
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.