Da poesia

     Alta vai a noite embriagada
    e a poeisa dormita em seu regaço.
   De si alheia,sonha versos inconcebiveis
   qual marinheiro em alto mar.
   Mas, à  margem de cada lua corriqueira
   um poeta espreita...  Sonda-lhe o fluido leito.
   Ao sol da manhã abre-se a flor do lácio
   E tem aroma de café,barulho de mar,
   redes,apitos, vozes de meninos...
    Então a poesia se faz.
 Ainda sonolenta toma no mundo seu lugar
Até o proximo luar...