LABIRINTO DA CARNE

Quando caminhamos

Não temos aonde chegar

E quando partimos

Não temos como voltar...

Carne de pétalas brancas

Caídas no asfalto negro

Sob a cinza do chumbo

Tomba esvaindo de vermelho

O sangue universal

O silencio soluçando profundo

O sal se derrama a lágrima insana

Doces momentos na memória

Tudo orquestrado em minutos

Sob a batuta do mal

E o resto

É o resto

O último gesto angelical.

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 04/01/2015
Código do texto: T5090016
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