Cárcere de Rigel

Como respiras no denso negror?

Rogando aos deuses, perdão e clemência.

Morrendo aos poucos em tênue demência

Dos últimos dias em longínquo torpor

As sombras de outroras perdidas

No sideral de suma sentença

Definha nas horas, no perder inocência

Apaga-se então o teu fragmento de vida.

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 30/09/2015
Reeditado em 21/12/2022
Código do texto: T5399842
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