Serpentes

Bebi não

sei quantas vezes

vinho barato com

os sórdidos sapiens

Do germinar ao

florescer engoli

seus nojentos

licores

Mas quando meu

deserto se inundou

do que sou

vomitei luz

sobre eles

Afastaram-se

como serpentes

envergonhadas e

enojadas de suas

peçonhas

À sós,

em minhas

desertas nuvens

bebo somente

minhas poesias

Asas não fazem

serpentes voarem

Estou protegida...

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Nu, vãs filosofias

Nu vens;

Humano não da asa,

Cobra

Henrique Pitt

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 29/06/2016
Reeditado em 30/06/2016
Código do texto: T5682590
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