Poesia a temporal

Nasce no ocaso do tempo

Ressoa pelas nebulosas soturnas

do universo em desencanto...

Trafega entre

a dialética do ontem,

agora e depois,

Surge tão leve...

Como uma brisa cósmica,

No ato do firmamento

Recitada entre poeiras do antigo

E na formação de novas galáxias

E a paciência a temporal dando boas vindas

E forma e nova era...

Propaga se como energia pura

silenciosamente se perpétua

No horizonte eterno e perpétuo

Da criação divina...

Como um único som

Que se transmite em diversos

Acordes que pelo universo ressoa

Des da criação irradiando se,

emanando se em um único tom...

Õm... Õm.... Õm...

Vagas em comunhão

Vagas em comunicação

Retumba pelo reino da solidão

Um poema sem refrão

Um verso que entre todas

línguas é consensual

Que ecoa alem das eras

Um poema a temporal

De gratidão...

Ę... Ē... Ë...

Õm... Õm... Õm...

Por Alexandre Samambaia