O poeta deve e pode...

O amor que não se multiplica

Ou na riqueza só se estratifica

É de valor duvidoso e se esvai

Falo daquele amor que constrói

Para ficar apenas só a dois...

Sem a tecnologia apurada depois

Pelo verdadeiro poeta que apôs

Na garra dos versos a contrapor

A vencer a luta das injustiças

A denunciar a cruel indiferença

Com seu brado e com seu grito

Forte, quente, coerente no estampido

Que chega cobrando aos nossos ouvidos

A existência de um governo de clemência

Diferente desse daí... Pleno de demências

O que se requer é um poder democrático

Que seja completo em todos os direitos

Acessos iguais onde o povo fique satisfeito

Para que não lhes falte nunca o teto

Nem saúde, segurança, alimento e educação...

É preciso então a nossa união e firme ação

Então... Vamos nessa meu irmão?

Unir nossas forças e nos dar as mãos?!

Assim construiremos juntos uma Nação!

Conto com o teu verso! Solte aí o teu protesto.

O meu aqui está neste manifesto.

Somo a ele com o meu beijo e desejo

Para que a nossa pátria amada idolatrada

Encontre o seu rumo oriundo... Lá bem fundo

Do berço esplêndido... Que cantamos no hino!

Hildebrando Menezes

Obs: Poema dedicado à patriota Carmen Vervloet

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 09/09/2008
Código do texto: T1169522