A POLÍTICA NO LIMITE
Vivemos o clima da eleição
Estamos perto da votação
Escolher prefeito e vereador,
Depois é só ver o ganhador.
2008 é ano político
Esse poema é verídico
Ou aprendemos a votar
Ou a coisa vai piorar.
Diz a propaganda eleitoral
Parece uma tese doutoral:
Do seu voto a cidade,
Depende, que novidade!
"Na hora de votar
Você vai precisar,
Documento identificatório,
Esse é um fato notório"!
"Se o futuro da cidade
Depende desta atividade,
A cidade irá melhorar,
Se o povo saber votar"!
Escuta-se esta conversa
Em prosa que versa
Sobre a importância do escolher
Para dias melhores se viver.
Democracia burguesa
Instrumento com destreza
Na concreta legitimação
Do poder dominação.
Acabaram-se os comícios,
Mas permancem os indícios,
Que o dinheiro ganha eleição,
Consenso na população.
Os detentores de dinheiro,
Buscam no mundo inteiro,
O poder político conquistar,
Para suas fortunas aumentar.
Por meio do votar
A minoria passa a governar,
Com o aval de uma "NAÇÃO"
Que vive a marginalização.
O voto é obrigatório!
Indigna-se seu Ozório!
O "POVO" é forçado a alienar
O seu direito ao votar.
"Quando o trabalhador,
Virar um consciente eleitor,
Não trocará seu voto por comida,
E muito menos por bebida".
O trabalho vai ser valorizado
O pobre, enfim, resgatado,
Pois o Direito de viver,
É atribuição de todo ser.
A política no limite,
Reflete o que existe,
A "Luta de Classes" que persiste
Enquanto o capital existe.