DA FORÇA DOS TEUS BRAÇOS

Da força dos teus braços,

Do suor do teu rosto,

É que te nascem os traços,

Do fogo quando é posto.

Real fragrância a deduzir,

Do cenho que constrói,

A semente que há-de vir,

Da certeza, enquanto dói.

E fazes jus, à tua acção,

Que homem só tem valor,

Quando é sua a convicção,

Da verdade ao seu dispor.

Mas ai, ergue-te, ó homem,

Não te negues à evidência!

Se medos há e te consomem,

Ei-los que são por tua ciência.

Jorge Humberto

(02/09/04)

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 02/05/2006
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