A gente deita
Pensando no amanhã
E acorda
Como se fosse ontem!
Não damos valor
As coisas da nossa terra
Louvamos o que é de fora
Mas o café é brasileiro!
A escuridão avança
A guerra é aqui
Batam na minha cara
O coração ainda está quente!
Tenha medo de quem
Não lhe ama
Nem de dia nem de noite
Rosas vermelhas no caixão!
O poema marcha
E você dança
Os pulmões cantam
E a dor traz a lira!
O vento sopra as palmeiras
E o mar tem o gosto
De navios náufragos
E ossos de jangadeiros!
Cruzeiro do sul no peito
Grito de gol na boca
Sonho com o capeta
Marcas da vida!
Quero uma filha deste chão sagrado
Com labios doces e olhos de ceú
A pele queimada de sol
E uma vontade inconquistável!
agosto 2006
Pensando no amanhã
E acorda
Como se fosse ontem!
Não damos valor
As coisas da nossa terra
Louvamos o que é de fora
Mas o café é brasileiro!
A escuridão avança
A guerra é aqui
Batam na minha cara
O coração ainda está quente!
Tenha medo de quem
Não lhe ama
Nem de dia nem de noite
Rosas vermelhas no caixão!
O poema marcha
E você dança
Os pulmões cantam
E a dor traz a lira!
O vento sopra as palmeiras
E o mar tem o gosto
De navios náufragos
E ossos de jangadeiros!
Cruzeiro do sul no peito
Grito de gol na boca
Sonho com o capeta
Marcas da vida!
Quero uma filha deste chão sagrado
Com labios doces e olhos de ceú
A pele queimada de sol
E uma vontade inconquistável!
agosto 2006