Trovas ao Emigrante Luz & Tano...


De: Silvino Potêncio,

<< Trovas ao Emigrante Luz & Tano...>>

Neste dia do trovador,
Eu aceito a sua lembrança...
- Me chama para almoçar.
Só assim eu encho a Pança!

Não é por nada que eu escrevo,
Estes versos em represália,
- Depois de comer eu até bebo...
Enquanto escutamos a Amália!

Pode ser tinto ou branco,
Porque eu não sou racista...
- Só não bebo do barranco,
Mas tenho Alma Fadista!

E... ó “despeis” da jantarada,
Que alguém vai ter que pagar!,
- Fumamos uma charutada,
E o fado, ... o de Coimbra, vamos cantar.

As minhas quadras eu sei...
Que não teem métrica nem rima,
- Mesmo assim eu as cantei,
Porque hoje pintou o clima!...

Veio-me assim de repente,
A vontade de as cantar...
- Quadras em tom do Lente,
Que da cátedra faz um altar!

Dentro do meu coração,
Tão pequeno mas sonhador,...
- Cabem mil versos de amor,
Que eu canto à Emigração!

Ide e voltai por Deus querer,
À vossa terra Natal, - d'Aquem
- Estas trovas do meu bem-querer...
Todo o amor a Portugal,... à Mãe!!!!

Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano
O Trovador de Caravelas - Mirandela
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Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 18/10/2010
Reeditado em 14/02/2014
Código do texto: T2563738
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