Exílio

O cheiro de terra molhada

Vem de onde se esconde a doçura

Na campina ensolarada

Escondem-se belas criaturas

O esbravejar do céu, em dias de chuva,

Contrasta com o som do mar sereno

Brincam de roda as borboletas

Nesse crepuscular ingênuo

E vão se as lembranças da pátria amada

Como folhas soltas ao vento

A imagem da terra adorada,

Aqui fica, abandonada ao relento

Aqui não há a beleza que se encontra lá

Aqui somente há a cruel realidade

Lá tudo é uma doce canção de ninar

E aqui fica, da Pátria, a saudade.

Aryadne Caetano
Enviado por Aryadne Caetano em 09/02/2011
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2781916
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