eu vou
vou sem lenço, sem documento,
sem bandeira e sem noção,
abro os braços para a fotografia,
e sem presidencia nem anarquia,
te dou uma flor, uma canção,
e um pouco mais do que você queria,
vou sem armas, nem armadura
confiante naquilo que sou,
sem bandeira nem presidencia,
só um pouco da tua inocencia,
como algo que me acalmou,
assim mostrando a sobrevivencia!