O Gigante acordou (Uma referência dada a manifestaçaõ popular de junho de 2013)Poesia

Durante algum tempo,

esta nação permaneceu em algum lugar

em silêncio dormindo.

Em um longo sono profundo,

por algo que se tenha

deixado em qualquer canto esquecido.

Ao mesmo tempo desonestamente,

o país se dividia

pelos mesmos concorrentes e unidos,

enganosamente desunidos partidos.

E a saúde, educação, transportes, segurança e alimentação,

ninguém, nada dava um mínimo ouvido...

E era como algo propositalmente vendido ou perdido.

E na predominância,

Corrupções que não se assustavam

nem com um qualquer pequeno ou grande ladrido.

Se apoiando, e se baseando na mantida impunidade,

que se espelha, assemelhando na rigidez frágil de um vidro.

Pela prepotência a ocorrência

por não levantar por um precipício que estava pelo chão caído.

E então o sono acabou, e acordaram,

a iniciativa de algo oprimido

indo para as ruas reivindicar

um imenso desabafo contido...

Num montante como todos

com os mesmos ideais de grandes amigos,

levantando a voz por um incessante barulho,

com um coro,

as vestes que se tem vestido.

Pelos gastos demasiados,

por obras absurdas servindo como usual abrigo.

Nas ruas, Marias, Carlas, Carlos, Robertos, Antônios,

Julias, Luisas, Edsons, biras, Betos, e Rodrigos...

Numa corrente causa a acorrentar todos os bandidos.

Todos os inimigos.

Desta ilustre nação

que carece de uma interminável punição,

à que subestima com o ilegítimo poder,

todo o seu condenável castigo.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 25/06/2013
Reeditado em 24/04/2014
Código do texto: T4357122
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