Manifesto

No silêncio ouço profecia do amanhã

Adentrando devagar na solidão dos meus dias

A vitória dissipada na inteligência tardia

Como um bolo de croissant na boca umedecida

Chegada pressentida de antiga primavera

Onde as flores são pessoas enjauladas, injustiçadas,

Trucidadas com as armas da ditadura.

De sorriso morto, sem coroa e sem guirlandas

Nos motins da obscuridade.

Esperança acabada sem estrelas no olhar,

A vida um deserto e inacessível direito de amar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/02/2014
Reeditado em 15/02/2014
Código do texto: T4688773
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