O SEU GUERREIRO QUE PASSA!

Quando solto as rédeas de meu cavalo

E asas eu peço ao vento,

Volta a luz então me calo

Quando do céu vejo o movimento

De uma lança na muralha,

De sangue o campo semeia

Ante o solene horror da batalha

Minha espada relampeia.

Ladra os cães- Eu, vossa frente

Clavando o longo escudo

Ao som do trote, meu alazão valente

Permanece fiel e mudo.

Passo! Eu sou! ensurdecendo o monte

Retumba mais ameaça.

Vês? Esse sol sangrento no horizonte

Alumiando minha carcaça

É o seu guerreiro que passa!

Oziris
Enviado por Oziris em 31/07/2015
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