O SEU GUERREIRO QUE PASSA!
Quando solto as rédeas de meu cavalo
E asas eu peço ao vento,
Volta a luz então me calo
Quando do céu vejo o movimento
De uma lança na muralha,
De sangue o campo semeia
Ante o solene horror da batalha
Minha espada relampeia.
Ladra os cães- Eu, vossa frente
Clavando o longo escudo
Ao som do trote, meu alazão valente
Permanece fiel e mudo.
Passo! Eu sou! ensurdecendo o monte
Retumba mais ameaça.
Vês? Esse sol sangrento no horizonte
Alumiando minha carcaça
É o seu guerreiro que passa!