Alma minha

Qual revolto mar, singrar alma minha

Por mais gentil que seja a de outro Ser

De lusitana terra reviver

O cantar de um amor... partiste! Triste!

Ora também direis... ouvir estrelas

Onde ruflar de asas compreender

Todo enigma sem o senso perder

O vil corporal em vis corruptelas

Navegar é preciso, não o viver

As agruras de uma prisão incapaz

De jornada nossos sonhos reter

Nobre viajante, deixar o Norte

Deixar Camões, Bilac, Pessoa... em paz

Além, nossos leitos rumar... à Morte?

Que venha... Vida minha... Alma minha.