Afagos
Ah quantas noites sem teus abraços
Olhando a cama vazia
Sonhando com seus afagos
Saudade que não me cabia.
Noites em claro pensando
Em cada parte de seu corpo tocando.
Madrugadas que não acabam
Luta dos céus que desabam.
Tempestades violentas
Guerras sangrentas
E o retorno incerto.
Manhãs tão cinzas
Poemas sem rimas
E a dúvida por perto.
SP 12/12/2005