vida ribeirinha

Entre o rio eloqüente amazônico

Estou eu a observar a mãe natureza.

O som suave do nada

É a constante agitação viva do verde.

O céu azul da manhã

Matiza-se com as cores do porvir,

Cada nuvem mostra na cor barrenta do amazonas

O prazer de se viver aqui!

O obnubilar da obscuridade

Desce a se fechar,

No descer do véu obscuro

A lua desce a iluminar.

Talante esta um povo aqui

Cálido nas margens d’água.

A verdadeira felicidade ribeirinha

Sopra os sonhos de uma vida boa.

Das águas a transbordar

Esta o favônio da obra prima,

Do vento brando do poente

A revelar o fausto da natureza.

Serraria Pequena

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 04/06/2008
Reeditado em 22/07/2009
Código do texto: T1019436