vida ribeirinha
Entre o rio eloqüente amazônico
Estou eu a observar a mãe natureza.
O som suave do nada
É a constante agitação viva do verde.
O céu azul da manhã
Matiza-se com as cores do porvir,
Cada nuvem mostra na cor barrenta do amazonas
O prazer de se viver aqui!
O obnubilar da obscuridade
Desce a se fechar,
No descer do véu obscuro
A lua desce a iluminar.
Talante esta um povo aqui
Cálido nas margens d’água.
A verdadeira felicidade ribeirinha
Sopra os sonhos de uma vida boa.
Das águas a transbordar
Esta o favônio da obra prima,
Do vento brando do poente
A revelar o fausto da natureza.
Serraria Pequena
Fernando L. Oliveira