NOVA XAVANTINA, mulher.

No dia 14 de abril de 1944, com um parto conturbado nasce uma linda menina, seu pai orgulhoso,

Getúlio Vargas, convoca as maiores testemunhas deste acontecimento - os pioneiros. Cresceu tornou-se mulher, mulher cheia de encantos, no seu peito corre o terceiro rio mais limpo do planeta – Rio das Mortes, seus cabelos ondulados pela bela Cachoeira da Saudade, suas curvas sinuosas refletem na Serra do Roncador, seus olhos brilham pelo ouro e minerais do Garimpo do Araés, de sua boca palavras emergem com energia dos deuses que aqui habitam juntamente com gnomos, duendes e fadas e até belas bruxas da Antigüidade – boas antes do conhecimento da fogueira.

Várias personalidades fazem parte do seu conhecimento, poliglota, autodidata, aristocrata, talvez,

aquela menina filha do presidente da República teve pouco carinho do pai, mas ele se projetou nela para a sua perpetuação através dos tempos, transferindo para ela a audácia e perspicácia de luta. Passados alguns anos a menina transforma-se em senhora, senhora esta que não quer contar sua idade, mas sim formar seus feitos, feitos estes heróicos, como seu pai em alguns discursos afirmava: que a coragem é para poucos.

Suas riquezas: são raios de luzes ora ao anoitecer, ora ao amanhecer, à noite o luar prateado derrama suas bênçãos para o povo festejar e descansar, durante o dia raio de sol abrilhanta o trabalho e o descansar de muitos e a água límpida de suas praias Ilha Bela, Chiquito, do Sol e da Lua lavam os pecados e ambições de um povo feliz que aqui vive sem preconceito. Única ira a política bairrista que trazem de estâncias antigas.

Nova Xavantina cidade de nome de etnia indígena, que carrega traços provincianos e ao mesmo tempo uma Haward.

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Enviado por leiahsanobra em 27/02/2006
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