O castelo a que chamo meu

Abri a janela,

arejei o bafo,

saí pr'a varanda,

debruçei-me nela

Fui ver a paisagem,

todo o dia igual,

olhei o castelo

que é medieval

Estava ali tão perto

ao alcance da vista,

perdi a cabeça,

chamei-lhe de meu

Daqui a Palmela

chego lá a pé

e este castelo,

a que chamo meu,

entre coroas de ameias

já nos defendeu

E hoje da torre

da sua imponência

posso ver o Sado,

posso ver o Tejo

Sinto os seus domínios,

sua realeza

respiro bons ares

sinto essa pureza.

São cinco as colinas

que avisto dele

e é este o castelo

a que chamo meu.

(Homenagem ao castelo de Palmela)

Fana
Enviado por Fana em 20/07/2009
Código do texto: T1709127
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