Saudade da Chuva

Chuva que desce lavando a terra,

Molhando tudo com precisão,

Banhando toda natureza com precaução.

Às vezes, tu desde com fúria,

Em outras vezes, vem de mansinho,

Parecendo que beija a terra com jeitinho.

Em algumas horas o teu chover,

Parece que é de alegria,

Chovendo até com o sol a brilhar de dia.

Mais agora, Goiás sente saudade.

Porque tu choveste mesmo foi em abril,

Quando setembro chegar, tudo será varonil.

Porque tu voltarás renovando tudo,

Molhando com suas águas a plantação,

Escorrendo com jeito para beijar o chão.

E assim, a saudade que Goiás sente de ti,

Será guardada novamente no baú da eternidade,

Porque tudo será somente felicidade.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 30/07/2009
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