Janela no sertão

Abro minha janela

Sol de fim de tarde

Vento quente no rosto

Bem-te-vi na faveira

Canto do vaqueiro ao longe

Flores fechando as horas

Cheiro de jatobá quebrado

Menino voltando da escola

Mulher com balde d’água na cabeça

Balanço das palhas da carnaúba...

Coração amante das matas

O sertão tem paisagens

Debruço-me na janela

Meu carinho por esta interação de Miguel Jacó:

Do sertão conheço bem nasci em Araripina,

Terra de lindas meninas lugar de vaqueiros bravos

Sertão de muitas neblinas do pássaro galo campina,

Do xexéu e tantos mais onde moça e rapaz,

Ainda assumem compromissos e os políticos

Faz comício para enganar o eleitor,

Cheio de muitas mazelas são raridade as donzelas,

Mais tem muitos professores,

Com defeito ou qualidade trata-se da minha cidade,

E a respeito com amor...

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 01/10/2009
Reeditado em 01/10/2009
Código do texto: T1841487
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