AÛSUB (SAISU), DO TUPI AMAR (I)

Ycatu, do tupi água boa

Ubarana, uma canoa simples

Paracatu, rio bom

Murici, fruta de que não gosto

Anhanguera,

pra mim vai ser sempre a Rua dos Horizontes

Mas a verdade é que é Diabo Vermelho.

Abeporá, caminho bonito

Ipu, água que faz barulho

Iara, senhora das águas

Tiririca, planta que se espalha

Toró, é mesmo aquela tempestade

Mas tororó é fonte.

Uaçá, rio que passa pelas minhas saudades

E visitas que nunca fiz.

Juruna, boca preta

Juca Pirama, o que vai ser morto

(como mesmo no poema)

Caxixi, bebida de mandioca (nunca provei)

Kumené, uma das aldeias dos Palikur

Waiãpi, povo que habita o centro da terra

Povo nascido do som de uma flauta...

Turé, dias de canto e dança

Bona, aldeia do Parque do tumucumaque

Tarumã, tronco do amor

Pedaço de árvore que busca seu destino

Aûsub (saisu), do tupi amar.

carla nobre
Enviado por carla nobre em 12/07/2006
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