AMOR DE VAQUEJADA

No dia em que um vaqueiro

Por uma mulher se apaixonar

Ele derruba o boi na faixa

Não precisa nem se esforçar

Mas no dia que ela o deixa

Nem em meio há muita queixa

Consegue fazer ela voltar

Nos olhos da sedução

Que mexe com qualquer vaqueiro

O batimento do coração

Segue o ritmo do estraleiro

O boi cantando na pista

Um mulherão na sua vista

E o puxador sem roteiro

Nessa hora o coração geme

E o amarrador se vê amarrado

Derruba o boi na faixa

E corre logo ao seu lado

Esperando a sua amada

Com os olhos já na estrada

De vaqueiro apaixonado

Aí que mora o perigo

Dos laços da sedução

Pois nem sempre o derrubado

Volta a mesma posição

Mulher que derruba na faixa

Nem sempre seus gostos acha

Nem sempre tem coração

É a graça da vaquejada

Fazer valer a paixão

O coração que se amarra

Tem que saber levar não

Senão fica derrubado

O laço desamarrado

Sem conseguir sair do chão

Para amor de vaquejada

A ordem é fundamental

Não se manter amarrado

Pois este amor é letal

Um homem apaixonado

E um cavalo arriado

Tem comportamento igual

Magna Fernandes ~> 12 de maio de 2010 ~> Para Edla, a morena mais arretada da vaquejada de Petrolina.

Magna Eugênia
Enviado por Magna Eugênia em 12/05/2010
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