MULHER DE VAQUEJADA

É igual derrubar boi brabo

Pra amarrar o coração

Da mulher de vaquejada

Que vai sem ter coração

Que finge ser derrubada

Mas no fim da vaquejada

É o vaqueiro que tá no chão

Sedução de vaquejada

É beco sem ter saída

A mulher sai procurando

A sua melhor partida

Se encontrar seu vaqueiro

E ele bancar o aventureiro

Cumpre sua vida bandida

O homem acha que tem

Controle na situação

É quando se vê perdido

Andando na contramão

Sai de casa preparado

Mas quando é encarado

Já se entrega a tentação

Eita mulher desordeira

Bandida de coração

Na sua carga genética

Veio inclusa a sedução

Sua sina é sair roubando

Laçando e derrubando

Botando o homem no chão

Seu gingado é cauteloso

Parece milimetrado

Com sua bota de couro

E seu chapéu alinhado

Inventa mil e um papéis

Deixa o homem aos seus pés

Completamente arreado

Mas é a graça que tem

Em toda e qualquer vaquejada

Se não tiver esse jogo

A festa fica emperrada

O boi leva a melhor na pista

O homem fica machista

E a sedução transviada

Magna Fernandes ~> 12/05/2010 ~> Mais uma para minha amiga Edla Rêgo.

Magna Eugênia
Enviado por Magna Eugênia em 12/05/2010
Código do texto: T2253375