Mantos Verdes
O horizonte em Itamaracá:
desfile de Jangadas coloridas
no mar que muda de cor
à mediada que o sol expõe
seu manto de luz na água tíbia.
Longe do horizonte, lavando
areias, o mar beija coqueiros
em manto branco - signo eterno
dos tempos em que singravam
os navios negreiros.
Os ventos, no mar que tira
da pedra a canção, sacodem
um manto verde - pálido
de bordados brancos, que absorvido
pela areia, canta enquanto explode.
Coberta por mantos extendidos está
a Terra onde canta a pedra insistente
(o manto verde das matas, o manto
verde do mar)que continua recebendo
águas turvas vindas do continente.
O horizonte em Itamaracá:
desfile de Jangadas coloridas
no mar que muda de cor
à mediada que o sol expõe
seu manto de luz na água tíbia.
Longe do horizonte, lavando
areias, o mar beija coqueiros
em manto branco - signo eterno
dos tempos em que singravam
os navios negreiros.
Os ventos, no mar que tira
da pedra a canção, sacodem
um manto verde - pálido
de bordados brancos, que absorvido
pela areia, canta enquanto explode.
Coberta por mantos extendidos está
a Terra onde canta a pedra insistente
(o manto verde das matas, o manto
verde do mar)que continua recebendo
águas turvas vindas do continente.