Fronteiras Do Tempo

Moro em Minas...

Minas das Gerais...

Terra do pão de queijo

Do mineiro cantador

Terra de grandes poetas

Do poeta trovador

Das porteiras sem fronteiras

Do trem de ferro a vapor

Que ao partir levou o ouro

E na fumaça deixou o seu valor

De um Brasil sem porteiras e fronteiras

Eu começo a caminhar...

Passo por Ouro Preto

Lá, eu vejo a riqueza

Da Cultura da cidade

Cidade de estilo barroco

Das obras do Aleijadinho

Cidade das belas igrejas

Que compoem o lugar

Passo por Tiradentes

Nosso grande inconfidente

E na terra sem porteiras e sem fronteiras

Assim como os tropeiros

Eu sigo a estrada real

Ao passar pelo Vale do Rio Preto

Chego ao Rio de Janeiro

Na estação Dom Pedro...

Central do Brasil...

Cidade de encantos mil

Meus olhos se alegram

Nem sei o que olhar primeiro

Troco o pão de queijo

Pelo Pão de Açucar

Vou ao Cristo Redentor

Passo nos arcos da Lapa

Passo na Igreja da Penha

E na praia do arpoador

No final dessa jornada

Me encontro em Copacabana

Deus ! Que lugar bacana !

Sinto-me extasiada

Sinto minha voz embargada

Eu paro para observar...

E ali eu me deparo

Com o grande poeta mineiro

Carlos Drummond de Andrade

Tranquilo... Sentado em um banquinho

Sentindo a brisa do mar.

Como mineira que sou

Não posso deixar de falar:

Eta mundão ! Sem porteiras...

E sem fronteira... Uai !

Autora: Maria Helena Alves Lamanna

Rio Preto-MG

Maria Lamanna
Enviado por Maria Lamanna em 20/11/2011
Reeditado em 16/10/2012
Código do texto: T3345840
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