Vinte de Setembro

Aquerenciado noutro pago

Por ser gaudério e teatino

Pois nem domador de potro

Pode domar o destino

Nesta noite tem vigília

Ao pé do fogo de chão

Tem o hino do Minuano

Em louvor a tradição

Tropeada de lembranças

Por pradarias sem fim

Para invernar na querência

Que trago dentro de mim

Tem relinchos de cavalos

E vento abanando o pala

Cheiro de campo e mata

E de churrasco na vala

Tem um pinho ponteando

E a cuia de mão em mão

E uma sanfona chorando

Cá no meu peito galpão

Netto e Índio Sepé

Acordam do eterno sono

Proclamando para o mundo

Que a nossa terra tem dono

Acioly Netto
Enviado por Acioly Netto em 22/09/2012
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