Chuvas de Verão

Quero ver os meninos a correr os terreiros

Brincar de ciranda na sombra dos cajueiros,

Colorindo de verde a íris dos pequeninos,

As matas verdes em pleno verão vespertino.

A lua fechada em seu grande círculo, prenunciar um céu

E logo se formar nuvens alvacentas ao cair do véu,

Foi-se tomado de um tenebroso cinzento

Sóbria tarde outonal, a noite chuvosa caia nevoenta.

As esperadas águas de Março enfim chegaram,

Das nuvens pesadas raios e trovões coléricos desabam

Dava aquela terra alegrias sem par

Ao ver os rios, cacimbas, represas e açudes, rebentar.

Aquele povo não tinha medo de trovão,

Era uma doce música o barulho da chuva no chão

Que a todos agradava e nada importava,

Se Deus muito aquele povo castigava.

Camila Arruda
Enviado por Camila Arruda em 03/02/2014
Código do texto: T4676271
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