FELICIDADE MATREIRA
As águas do paranã inundavam
Os primeiros esteios da choupana
E o cabôco equilibrava-se na canoa
Para dar a sua tarrafeada certeira
Maria sentada no assoalho...
Sonha seus sonhos impalpáveis
Fácil poetizar sua vida ribeirinha
Intangível versar suas inquietudes
Nas malhas da pesada tarrafa
O sustento para a família
Da última fornada ainda resta...
Um alqueire de farinha pro pirão
Ah, lembranças interioranas
Hoje me golpeiam com saudades
Do peixe no caldo branco
Do nosso caminho do porto
E os grandes baldes de cueira
Que carregávamos água
Quanto curumim tuíra!
Feliz com a vida matreira.
***
Créditos:
Tela PROEIRO PESCADOR: Por Rubens Belém
Texto: Fábio Ribeiro
As águas do paranã inundavam
Os primeiros esteios da choupana
E o cabôco equilibrava-se na canoa
Para dar a sua tarrafeada certeira
Maria sentada no assoalho...
Sonha seus sonhos impalpáveis
Fácil poetizar sua vida ribeirinha
Intangível versar suas inquietudes
Nas malhas da pesada tarrafa
O sustento para a família
Da última fornada ainda resta...
Um alqueire de farinha pro pirão
Ah, lembranças interioranas
Hoje me golpeiam com saudades
Do peixe no caldo branco
Do nosso caminho do porto
E os grandes baldes de cueira
Que carregávamos água
Quanto curumim tuíra!
Feliz com a vida matreira.
***
Créditos:
Tela PROEIRO PESCADOR: Por Rubens Belém
Texto: Fábio Ribeiro