NEGRINHO DO PASTOREIO
Rico estancieiro, dono de belo cavalo
Ordenou ao negrinho escravo
Que vigiasse seu alazão
Noite fria de inverno no Sul
Minuando açoitava o lombo
Do pasto sumiu o eqüino...
Negrinho campeou pampa à fora
E nada do bicho fujão...
Voltou à estância, enfrentou a ira do patrão
Foi açoitado o menino
E jogado sobre formigueiro esperando a morte chegar
No dia seguinte, milagre aconteceu
Guardado pela Virgem, o negrinho não morreu...
Quando um objeto é perdido
Acenda uma vela, faça um pedido
O Negrinho fará com que seja atendido