Candiru e o madeira
Vê que rio mais perigoso
Que tem peixe esquisito
Tem maior e tem menor
Cada um com requisito
Rio madeira é barrento
Rio da transformação
Rio do lar de um peixe
Um peixinho beberrão
Candiru é o seu nome
Tão fininho e temido
Que aumenta de tamanho
Com um sangue tão “bem-vindo”
Um peixinho traiçoeiro
Cabe na palma da mão
Antes fosse só na palma
Do que dentro de nós irmão
Vê que peixe insolente
Vai entrando sem bater
Vai sedento o impertinente
Vai sugar e se esconder
Para finalizar eu me despeço
Com um importante recado
Para quem lá nadar eu só peço
Não urine que é arriscado.