Tropeiro desconhecido
De cuia era a cor de sua pele
E tubiano o cavalo companheiro
Cavalgava coxilhas pela noite
O tropeiro desconhecido e so
Ousei me aproximar timida sombra
Com ele falar quem sabe poderia
O som dos cascos no trotear da noite
E o sorriso sem palavras foi a resposta
Ainda sinto o cheiro do palheiro
Misturado ao mate cevado em outras plagas
Minhas lagrimas juntam-se aos pingos
Da chuva alagadica a levar com ela
Lembrancas de olhares e um pingo a relinchar
Unico som alem de um sentido pranto