Tropeiro desconhecido

De cuia era a cor de sua pele

E tubiano o cavalo companheiro

Cavalgava coxilhas pela noite

O tropeiro desconhecido e so

Ousei me aproximar timida sombra

Com ele falar quem sabe poderia

O som dos cascos no trotear da noite

E o sorriso sem palavras foi a resposta

Ainda sinto o cheiro do palheiro

Misturado ao mate cevado em outras plagas

Minhas lagrimas juntam-se aos pingos

Da chuva alagadica a levar com ela

Lembrancas de olhares e um pingo a relinchar

Unico som alem de um sentido pranto

Brenda Lila
Enviado por Brenda Lila em 05/11/2005
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