Mares de Minas

Verdes mares de calmas

Vagas... Ondulantes.

Ao longe... Bem ao longe

O sertão ao céu responde.

Brancas nuvens entre

Vales e serras verdejantes.

Fecha a tarde tristonha

Entre raios que o sol esconde.

A lua já desperta do sono profundo,

E projeta sobre a mata reflexos dos

Seus raios prateados.

A seriema quebra o silêncio com

Seu canto agudo.

Mágica sinfonia de grilos e sapos

Conta as lendas do cerrado.

O sertanejo com os olhos

Cheios d’água, viola canta

Esta noite em serenata.

O uivo do guará responde

Ao longe... Lá bem longe,

Onde na luz da lua,

A serra da mata esconde.

Surfando sobre as copas de

Arvores, em mata cerrada,

Bandos alados buscam

No silencio do entardecer

Um leito de sono seguro.

Mares de Minas, verdes

Vagas, calmas, sussurrantes

Aos ventos que cantam

Nos céus azuis... Oh Liberdade.

João Drummond
Enviado por João Drummond em 11/02/2020
Código do texto: T6863666
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