O Cerrado
O Cerrado
Já é mês de agosto
O clima seco castiga o cerrado
O fogo queima o capim com todo gosto
O ar quase impossível de ser respirado
Tudo parece estar parado
O sol arde durante todo o dia
Impiedosamente,
Evidenciando o céu embaçado
A vida ,
Parece se resumir as margens dos riachos
Onde se encontram os mais diversos seres
Em busca da fonte de vida que ameniza o mormaço
É de causar espanto,
Ver nos braços de um frondoso jatobá
Um adorno farturoso
Refletindo do roxo ao lilás
E o mais bonito, é que sem nada roubar
Em busca de um espaço, mais pertinho do sol
Aquela linda orquídea conseguiu o ambiente alegrar
Até setembro quando a chuva chegar.
Vem a água, a grama cresce
A vida restabelece a cor
O roxo, o lilás. Por hora, a gente esquece
E o cerrado, mostra o seu valor
Mazzuco