(Onde) As Rosas Crescem

Venha no presságio do anoitecer silente

No leito que jaz meus desejos lascivos

Trazendo teu perfume de unção ‘caliente‘

Perfumando a rosa com teu lume ativo

Eu sou a perdição dos lunáticos insanos

Prateando a mente com sonhos de horror

O desejo de te possuir como os humanos

Igual uma rosa na sepultura do amor

Meus espinhos beijam teu sangue carmim

Minhas pétalas cobrem o teu corpo assim

Intumescido por aromas que enlouquecem

No terral noturno do teu devaneio decorrente

Fertilizado na penumbra desta gruta presente

Nós amamos e morremos onde as rosas crescem!

*Poesia publicada no Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea - Julho/2010 - CBJE

 

 

 

  

 

Helen De Rose
Enviado por Helen De Rose em 10/05/2010
Reeditado em 14/08/2023
Código do texto: T2248557
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