Tua delícia.
Teus olhos parecem adivinhar um desejo,
que a minha viola silvestre canta em pelo,
levada pelos ventos nordestes,
ti abrindo caminhos celestes.
E a minha voz rouca,
celebra louca,
com os trovões da minha garganta
a tua delícia,
o teu silêncio de planta,
em uma carícia
feita por uma língua quente,
impudente,
nada santa.