Tua delícia.

Teus olhos parecem adivinhar um desejo,

que a minha viola silvestre canta em pelo,

levada pelos ventos nordestes,

ti abrindo caminhos celestes.

E a minha voz rouca,

celebra louca,

com os trovões da minha garganta

a tua delícia,

o teu silêncio de planta,

em uma carícia

feita por uma língua quente,

impudente,

nada santa.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 13/07/2011
Código do texto: T3092502
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